The Lord of the Rings: Aragorn's Quest

Depois de vários games de ação pouco interessantes e alguns jogos de estratégia melhores, a franquia Senhor dos Anéis retornará aos videogames com um novo título. Desta vez, a fantasia épica de J.R.R. Tolkien se focará no público infanto-juvenil.
Desenvolvido pela Headstrong Games, The Lord of the Rings: Aragorn's Quest, para Nintendo Wii, Playstation 2 e portáteis, tem como influências Zelda e Super Mario Galaxy e seu visual é mais cartunesco. A trama cobre eventos dos três livros e relembra as aventuras de Aragorn antes de se tornar rei, narradas pelo hobbit Samwise Gamgi. O jogador controla um jovem hobbit no Condado e, mais tarde, passa a dirigir as ações de Aragorn.
Os controles para o Wii funcionam como o wiimote como espada e o nunchuck servindo de escudo e para a movimentação. O herói terá também um arco e montará um cavalo. Um segundo jogador pode auxiliar Aragorn, assumindo os poderes mágicos de Gandalf.

CONFIRAM O TRAILER DE "The Lord of the Rings: Aragorn's Quest":

Premonição 4

O filme será dirigido por David R. Ellis (diretor também de Premonição 2), com roteiros de Eric Bress. No elenco estão Shantel VanSanten, Bobby Campo e Haley Webb, entre outros. Na história, um adolescente tem uma premonição sobre um acidente fatal em uma corrida automobilística.
O incidente salva sua vida e a de alguns outros sortudos, mas a morte continua à espreita. A estreia está marcada para 28 de agosto nos EUA e 4 de dezembro no Brasil.

Novidades do próximo filme de "Lara Croft - Tomb Raider"

O diretor Dan Lin, responsável por reiniciar a franquia Tomb Raider no cinema, disse ao website About.com que o novo filme de Lara Croft será um prelúdio, que mostrará a origem da personagem.
Além disso, contou que as aventuras da arqueóloga serão muito mais realistas do que aquelas protagonizadas por Angelina Jolie. Por fim, Lin revelou que está a procura de uma atriz bem jovem para o papel.
Personagem principal da série de jogos de videogame Tomb Raider, Lara Croft é uma rica arqueóloga e aventureira nascida na Inglaterra. Graças à sua fortuna, pode viajar pelo mundo, explorando lugares belos e perigosos, geralmente em busca de civilizações perdidas ou artefatos misteriosos. A personagem já ganhou dois filmes, estreladas por Angelina Jolie, bem como uma versão em quadrinhos publicada pela Top Cow.

"Sherlock Holmes", revelado o 1º trailer

O novo filme estrelado pelo maior detetive do mundo. Cheio de cenas de ação, o vídeo dá mostras de que o filme será uma aventura bem humorada, com um incrível visual.
O novo filme do detetive criado por Sir Arthur Conan Doyle está previsto para estrear nos EUA dia 25 de dezembro de 2009, e no dia 8 de janeiro de 2010 no Brasil. Sherlock Holmes, produção da Warner Bros. e Village Roadshow, traz Guy Ritchie na direção.
Robert Downey Jr. é Holmes, Rachel McAdams vive Irene Adler, seu interesse amoroso; Mark Strong é o vilão Blackwood e Jude Law interpreta o Dr. Watson. A idéia do projeto é mostrar um Holmes mais aventureiro e cortar certas situações maledicentes que sempre o cercaram.
Confiram o trailer de "Sherlock Holmes":


“O labirinto do fauno”

Espanha, 1944. Oficialmente a Guerra Civil já terminou, mas um grupo de rebeldes ainda luta nas montanhas ao norte de Navarra. Ofelia (Ivana Baquero), de 10 anos, muda-se para a região com sua mãe, Carmen (Ariadna Gil). Lá as espera seu novo padrasto, um oficial fascista que luta para exterminar os guerrilheiros da localidade.
Solitária, a menina logo descobre a amizade de Mercedes (Maribel Verdú), jovem cozinheira da casa, que serve de contato secreto dos rebeldes. Além disso, em seus passeios pelo jardim da imensa mansão em que moram, Ofelia descobre um labirinto que faz com que todo um mundo de fantasias se abra, trazendo consequências para todos à sua volta.
“O labirinto do fauno” mistura de forma bem equilibrada o suspense, o terror, o drama e a fantasia, fazendo com que seja impossível desgrudar os olhos da tela por um segundo. Pois sua trama é muito bem construída e se desenvolve de maneira bem instigante. Basicamente essa película é um filme de fantasia para adultos, uma vez que nos faz refletir sobre tudo o que é abordado no filme.
Guillermo Del Toro, diretor do filme, foi brilhante em mesclar um ambiente de guerra com um universo mágico e puro, ou seja, são duas histórias acontecendo simultaneamente com cenas belíssimas em ambos as tramas. Resumidamente, Del Toro traduziu poesia em imagens com feitos especiais e maquiagens que não devem nada ao cinema americano.
“O labirinto do fauno” deve ser conferido por qualquer pessoal que goste de um bom filme de suspense e fantasia e que está cansado da mesmice americana. Fora que Guillermo Del Toro fez milagre com um orçamento de US$ 5 milhões, enquanto o cinema hollywoodiano conta com valores 30 vezes maiores que esse (às vezes até 60 vezes maiores) para produzirem um filme e ainda fazem longas-metragens que não valem nem o ingresso. Isso mostra que dinheiro sem criatividade não quer dizer nada.

Elenco

Ivana Baquero (Ofelia)
Doug Jones (Fauno / Homem pálido)
Sergi López (Capitão Vidal)
Ariadna Gil (Carmen)
Maribel Verdú (Mercedes)
Álex Angulo (Médico)
Roger Casamajor (Pedro)
César Vea (Serrano)
Federico Luppi (Casares)
Manolo Solo (Garcés)

Curiosidades

- Eram necessárias 5 horas para que Doug Jones fosse caracterizado como o homem pálido. Após este processo o ator precisava usar os buracos do nariz do personagem para poder enxergar.
- As filmagens ocorreram entre 11 de julho e 15 de outubro de 2005.
- Foi escolhido como representante do México para o Oscar de melhor filme estrangeiro.- Exibido na mostra Panorama do Cinema Mundial, no Festival do Rio 2006.
- O orçamento de O Labirinto do Fauno foi de US$ 5 milhões.

Premiações

- Ganhou 3 Oscars, nas categorias de Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia e Melhor Maquiagem. Foi ainda indicado nas categorias de Melhor Filme Estrangeiro, Melhor Roteiro Original e Melhor Trilha Sonora.
- Recebeu uma indicação ao Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro.
- Ganhou o Independent Spirit Awards de Melhor Fotografia, além de ser indicado na categoria de Melhor Filme.
- Ganhou 3 prêmios no BAFTA, nas categorias de Melhor Filme Estrangeiro, Melhor Maquiagem e Melhor Figurino. Foi ainda indicado nas categorias de Melhor Roteiro Original, Melhor Fotografia, Melhor Direção de Arte, Melhor Som e Melhores Efeitos Especiais.
- Ganhou 7 prêmios no Goya, nas seguintes categorias: Melhor Revelação Feminina (Ivana Baquero), Melhor Roteiro Original, Melhor Maquiagem, Melhor Som, Melhores Efeitos Especias, Melhor Fotografia e Melhor Edição. Foi ainda indicado nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (Sergi López), Melhor Atriz (Maribel Verdú), Melhor Trilha Sonora e Melhor Desenho de Produção.
Confiram o trailer de “O labirinto do fauno”:

Sobre "Anjos e demonios"

Anjos e Demônios é um filme que não decepciona aqueles que assistiram O Código da Vinci. Nenhum dos dois são obras-primas, mas é impossível não reconhecer que há um público fiel à literatura de Dan Brown, e que o diretor Ron Howard sabe muito bem como agradá-lo.
Embora os fãs mais radicais possam arrancar os cabelos devido à adaptação cronológica que transformou a trama de Anjos e Demônios em uma sequência e não em um prelúdio de O Código da Vinci, como ocorre na série de livros, ela funciona muito bem. A ordem dos filmes realmente não altera a compreensão da trama.
Anjos e Demônios peca pela longa duração. Se no livro é interessante e até mesmo emocionante a busca por locais importantes na trama, no filme esta sequência é repetitiva e arrastada. E isso fica evidente porque logo no início da trama vemos uma cena de tirar o fôlego, envolvendo a criação e o roubo de antimatéria, e o final do filme é apoteótico. É bastante complicado que o trecho situado entre estes dois momentos se foque basicamente em pessoas procurando igrejas e encontrando padres.
A respeito dos personagens, existe neste filme um pecado muito comum na obra de Dan Brown, e que Ron Howard, consegue driblar. Qual é o pecado? É a obviedade. Lembram-se da verdade por trás do “velho e bondoso senhor” interpretado por Ian McKellen em O Código da Vinci? Pois então, quando se revelam as reais intenções de um personagem tido como bondoso, e até heróico durante todo Anjos e Demônios, fica uma sensação de piada contada pela segunda vez. Mas graças a Howard, dificilmente você perceberá a piada antes da hora.
As atuações de Tom Hanks e Ewan McGregor destacam-se, como era esperado. O Robert Langdon interpretado por Hanks fala com firmeza a respeito dos maiores segredos da Igreja Católica, sejam eles os mortais Iluminatti, ou uma série de estátuas castradas que decoram o Vaticano. Não espere ver nenhum resquício de ironia neste personagem, pois Hanks sabe que Langdon leva muito a sério o que faz.
Já McGregor vive um camerlengo (um sacerdote que ocupa os deveres papais entre a morte de um papa e a escolha de seu sucessor) e cresce durante o filme, até se configurar como um grande herói. Em uma cena que só não pode ser classificada como estapafúrdia por se passar no Vaticano e, por isso, estar impregnada por uma certa “aura do milagre possível”, o camerlengo desempenha uma ação digna do Superman ou do Lanterna Verde. E por incrível que pareça, da forma como esta cena é conduzida, ela até faz sentido.
É impossível não reconhecer que a fotografia de Anjos e Demônios está belíssima, assim como estava a de O Código da Vinci. Independente de qualquer obviedade do roteiro ou dos deslizes nas atuações (não é à toa que estamos falando apenas de Hanks e McGregor), a beleza das imagens já valeria o ingresso do filme.
Por Émerson Vasconcelos

Edge, nova revista de games da Editora Europa

A Editora Europa lança nos próximos dias a primeira edição nacional da revista Edge, especializada em games. A revista é publicada no Reino Unido desde 1993, respeitada por seu conteúdo e visual sofisticado.
A primeira edição traz em destaque o jogo Final Fantasy XIII, com uma reportagem feita nos estúdios Square Enix, em Tóquio, revelando os segredos do RPG. Há ainda uma matéria sobre os avanços da tecnologia 3D e uma falando sobre os estúdios nacionais que desenvolvem jogos para Nintendo DS. E o leitor encontra ainda notícias sobre The Sims 3, Dead to Rights: Retribution, InFamous, God of War III, GTA: Chinatown Wars e muito mais.
A revista tem 100 páginas, custa R$ 14,90 e está em pré-venda, com lançamento previsto para o final do mês.
Para os interessados, a editora preparou um sistema de assinaturas. É possível adquirir o pacote com 12 edições pelo preço promocional de R$ 62,58, ou seja, 65% de desconto. Quem já é assinante de outra publicação da Europa, paga apenas R$ 53,64. A promoção é válida até dia 15 de maio. Para conferir, acesse www.europanet.com.br/portaldoassinante ou entre em contato pelo telefone 0800-55-7667.

"The Clone Wars: Republic Heroes" é oficializado

"The Clone Wars: Republic Heroes" é o novo projeto da desenvolvedora no universo depois de "Star Wars: The Force Unleashed" e "Star Wars: The Clone Wars". O título terá módulo cooperativo e duas linhas narrativas: Jedi e Clone. Na linha Jedi, os jogadores escolherão entre Anakin Skywalker e Ahsoka Tano. Além dos clones, o outro módulo será o caçador de recompensas Cad Bane. O foco será em combates e haverá a possibilidade de controlar droides também.
O lançamento acontece em 15 de setembro para todas as principais plataformas.


Sobre "Star Trek"

"Star Trek" é um fenômeno mundial da Cultura Pop há quatro décadas, porém já há muitos anos enfrenta um grande problema: não consegue atrair novos espectadores, seja na TV ou no cinema.
Vale lembrar que o programa original, quando exibido pela primeira vez, não foi nenhum grande sucesso. Tal sucesso só veio com as reprises. Mesmo naquela época, muitos já achavam o programa enfadonho, com pouca ação e muito papo. Resultado: muita gente nem sequer tentou assistir a um episódio ou um filme de "Star Trek" por conta dessas alegações, não conhecendo assim um dos universos mais complexos da ficção, cheio de personagens carismáticos.
Com diversas séries, filmes, livros, HQs e games, a franquia sempre manteve uma fiel comunidade de fãs, mas continuava muito criticada pelo público em geral, mesmo quando da exibição da última série da saga, "Enterprise". Mas a Paramount não desistiu e convocou um nome de peso, dando-lhe liberdade quase total para fazer o que quisesse com "Jornada nas Estrelas" (que a partir do início desse projeto, passou a se chamar "Star Trek" no mundo inteiro, numa clara tentativa de fortalecer nome e marca, tal como foi feito antes com "Star Wars").
Entra J.J. Abrams. Mais conhecido pelo excepcional seriado "Lost", Abrams é um verdadeiro Midas do entretenimento. Tudo o que se envolve rende elogios e muito dinheiro. Criou e produziu seriados de sucesso como o já citado "Lost", "Alias", "Felicity" e "Fringe", dirigiu e roteirizou o melhor filme de "Missão: Impossível" e foi um dos criadores de "Cloverfield: Monstro".
Abrams aceitou o convite e se viu com um grande desafio nas mãos. Afinal, como conquistar uma nova geração de fãs usando um nome que já tem tantos anos de estrada? Num primeiro momento, tudo indicava para um quase literal remake da Série Clássica, recontando as primeiras missões de Kirk, Spock e companhia.
Mas não é que Abrams surpreendeu? "Star Trek", como simplesmente é chamado o décimo-primeiro filme da franquia, foi audaciosamente onde nenhum filme da saga jamais esteve.
Você nunca viu "Star Trek" e quer um filme de ação espacial? Você quer visuais cheios de tecnologia de ponta? Personagens fortes? Bom humor? Drama? Ou você é um fã das antigas e espera um grande respeito com a série original? Bem, não importa qual dessas coisas você quer, pois todas estão neste novo filme.
É difícil comentar muito sem estragar nada, mas vamos tentar assim mesmo. Nunca foi mistério que os protagonistas principais de "Star Trek" são Kirk e Spock (seguidos bem de perto pelo Dr. McCoy), e por isso mesmo esse novo filme, que mostra as origens de tudo e quase todos, centra-se nos dois personagens, desde a infância de ambos. Kirk é Chris Pine, enquanto Spock é Zachary Quinto, o Sylar de "Heroes". Além de ser fiel ao produto original, a escolha de dar destaque aos dois é importante para criar todo o clima do filme, todo o conflito, pois afinal, em essência, estes personagens são quase o exato oposto um do outro, ao mesmo tempo em que muito parecidos.
Kirk tem problemas com autoridade, é rebelde, mulherengo, impulsivo. Isso não é novidade para quem é fã da série, mas imagine todos esses elementos sem o refinamento criado por anos no comando da Enterprise. Pois é, o jovem Kirk é ainda mais divertido do que se pode esperar, tornando-se exatamente o tipo de personagem que o público jovem de hoje em dia adora. Spock, por outro lado, é controlado, tentando sempre reprimir suas emoções, obedecendo à risca o manual da Frota Estelar. E Quinto não deve nada ao Spock original, mostrando toda a lógica cínica do personagem, com um visual dos mais fiéis. Não é surpresa alguma que os dois, quando se vêem pela primeira vez, não se bicam muito.
Como já dito antes, outro personagem sempre importante é o Dr. Leonard McCoy, desta vez vivido por Karl Urban (de O Senhor dos Anéis). Normalmente um brutamontes, o ator personificou muito bem o personagem, emagrecendo e fazendo jus ao apelido do bom doutor, Magro (Bones, no inglês), apelido que é até explicado no filme. Ele até reproduz alguns dos trejeitos do ator original, o já falecido DeForest Kelly.
Uma vantagem do novo filme é que quase todos os personagens têm seu grande momento nas telas, algo que raramente acontecia na Série Clássica. Uhura (Zoe Saldana) é a que mais surpreende por seu aumento na participação. A atriz, além de linda, é, desculpem os fãs mais antigos, bem mais competente do que Nichelle Nichols (que também participou de "Heroes"), a protagonista original, ou talvez essa impressão seja criada justamente pelo maior desenvolvimento da personagem.
Hukaru Sulu, antes vivido por George Takei (mais um que também atuou em "Heroes"), desta vez é John Cho. Lembrando uma das mais divertidas participações de Sulu na Série Clássica, neste filme é destacada sua habilidade na esgrima, numa boa cena de ação.
O sempre engraçadissímo Simon Pegg caiu como uma luva no papel de Scotty, antes vivido pelo também já falecido James Doohan. O egocentrismo do personagem é o ponto forte, o que o torna impagável na pele de Pegg.Até mesmo o Capitão Pike (agora vivido por Bruce Greenwood) brilha talvez mais do que no seriado original, do qual por pouco não foi o personagem principal. Somente Chekov (Anton Yelchin) não é bem usado, aparecendo muito pouco na tela.O vilão Nero, interpretado por Eric Bana (de "Hulk" e "Tróia"), tem um grande visual, mas seu desenvolvimento como personagem se deu todo na HQ que serviu de prelúdio para o filme, "Stark Trek: Countdown", infelizmente inédita por aqui. Diga-se de passagem, alguns podem achar a parte da trama envolvendo Nero e Spock um pouco simplista justamente por conta de não terem lido esta HQ, que conta em detalhes toda essa história.
Não é segredo algum que Leonard Nimoy volta ao papel de Spock. Mesmo Kirk sendo o capitão da Enterprise e o personagem principal, Spock sempre foi o mais emblemático tripulante da nave, e por isso mesmo está presente no filme, numa participação que demonstra todo o respeito que Abrams e companhia têm pela franquia.
"Star Trek" dá um novo fôlego impressionante à saga, de modo que agrada todos os públicos. Se antes parecia impossível imaginar grandes e ótimas cenas de ação em "Star Trek", agora serão justamente essas cenas que deixarão espectadores de queixo caído. Os envolvidos foram muito corajosos, dando um jeito de respeitar tudo o que veio antes, e ao mesmo tempo inovando bastante. Novos ou antigos, os apreciadores de "Star Trek" com certeza desejarão uma vida longa e próspera ao universo criado por Gene Roddenberry (já falecido, e cuja esposa, Majel Berrett, recentemente também falecida, faz pela última vez a voz dos computadores da Frota Estelar).
Por : Leonardo Vicente Di Sessa

"Anjos e demônios" - Vaticano rompe silêncio sobre o filme

O sucesso de livros e filmes como “O Código Da Vinci” e “Anjos e Demônios” deveria fazer a Igreja Católica repensar a maneira como emprega a mídia para se apresentar, disse na quarta-feira o jornal do Vaticano.
O L’Osservatore Romano publicou dois editoriais sobre a première de “Anjos e Demônios” em Roma na segunda-feira passada, pondo fim a um silêncio institucional oficial em relação ao filme.
Os editoriais não criticaram nem elogiaram o filme, mas ofereceram um misto de comentários positivos e negativos.
Um dos editoriais tachou o filme de “efêmero”, mas também admitiu que ele “prende a atenção” e chamou o trabalho de câmera de “esplêndido”. Disse que o filme é “pretensioso”, mas que a direção de Ron Howard é “dinâmica e atraente”.
Um dos editoriais, intitulado “O Segredo de seu Sucesso“, diz que a Igreja deveria se perguntar por que uma visão “simplista e parcial” dela, conforme mostrada nas obras de Dan Brown, encontra tanto eco, mesmo entre católicos.
“Seria provavelmente um exagero considerar os livros de Dan Brown um sinal de alarme, mas talvez eles devam ser um estímulo para que se repense e renove a maneira como a Igreja emprega a mídia para explicar suas posições sobre as questões mais candentes do momento”, diz o editorial.
Em “Anjos e Demônios“, o simbologista Robert Langdon retorna à tela grande para tentar ajudar o Vaticano a resgatar cardeais sequestrados que estão sendo assassinados de hora em hora.
Para desativar uma bomba-relógio, ele tem que encontrar e decifrar pistas ligadas a uma sociedade secreta secular chamada Illuminati.
Diferentemente do que fez no caso de “O Código Da Vinci”, o Vaticano manteve silêncio oficial antes do lançamento de “Anjos e Demônios”, talvez porque sua condenação de “Código Da Vinci” proporcionou ao filme uma quantidade incalculável de publicidade gratuita que acabou por favorecer suas bilheterias.
“O Código Da Vinci” desagradou ao Vaticano e a alguns católicos devido a sua trama, segundo a qual Jesus teria se casado com Maria Madalena e tido filhos, dando origem a descendentes cuja existência a Igreja teria mantido em segredo durante séculos.
Ron Howard acusou o Vaticano de tentar opor obstáculos às filmagens em Roma de “Anjos e Demônios“. Foi preciso recriar cenas do Vaticano e de algumas igrejas de Roma em Los Angeles.

"The Hunt for Gollum" por fãs e para fãs de "O Senhor dos Anéis"

Feito com 3 mil dólares (!) “por fãs e para fãs”, The Hunt for Gollum é um fan film impressionante que pega emprestado o visual da trilogia O Senhor dos Anéis para contar uma história baseada nos apêndices da obra de J.R.R. Tolkien.
Ambientado no período entre O Hobbit e A Sociedade do Anel, o filme de 40 minutos acompanha Aragorn à procura de Gollum, para impedir que ele revele informações sobre o Anel para Sauron. A direção é de Chris Bouchard. Confira em HD no site oficial.
Confiram o trailer de "The Hunt for Gollum" e supriendam-se:

"The Legend of Sigurd and Gudrún", livro inédito de J.R.R. Tolkien é lançado

Com legiões de fãs mundo afora, JRR Tolkien (1892-1973), um dos mais populares escritores do século XX, autor da saga “O senhor dos anéis”, tem publicado na Grã-Bretanha o seu último texto, que continuava inédito: ”The Legend of Sigurd and Gudrún“, editado por seu filho Christopher Tolkien.
Aguardado e já anunciada, a publicação póstuma foi recebida na Inglaterra com entrevista de Christopher, que resolveu quebrar o silêncio e afirmou, em entrevista que sai nesta terça-feira no jornal “The Guardian”, que o poema narrativo de 500 estrofes poderá desapontar os fãs tradicionais do autor.
Segundo Christopher, trata-se de um lado pouco conhecido pelo leitores de Tolkien, considerado pelos britânicos, em pesquisa de opinião pública, o principal autor do século passado – o que, na época, desagradou a muitos scholars… O poema se inspira na poesia nórdica da Idade Média - tema do qual Tolkien era especialista, como filólogo da Universidade de Oxford.

"STEPHEN KING: A TORRE NEGRA" irá para as telonas

O criador de "Lost", J.J. Abrams, e Damon Lindelof, diretor-executivo do seriado, estarão juntos na adaptação para o cinema de "A Torre Negra", série composta por sete livros do escritor estadunidense Stephen King.
Em um mix de fantasia, terror e ficção científica, King (que teve sua obra transformada em quadrinhos pela Marvel Comics) narra as peripécias de um pistoleiro que descobriu estar predestinado a encontrar "A Torre Negra" e ela pode ser o eixo de toda a realidade que conhecemos.
A dupla que conseguiu os direitos da adaptação está mais focada no momento com as últimas temporadas de Lost e a estreia de "Star Trek", mas de acordo com uma declaração de Abrams para o site IGN, assim que as gravações de "Lost" estiverem terminadas os dois vão começar a trabalhar em "A Torre Negra".

"Soul Calibur - Broken Destiny" para o PSP

"Soul Calibur" é um nome extremamente conhecido para quem gosta de lutas intensas nos consoles. Faz aproximadamente 10 anos que o primeiro game da série despontou no Dreamcast, mas várias outras aparições fizeram muito sucesso em outras plataformas. Dentre os videogames modernos, o PlayStation Portable (PSP) foi um dos únicos que não foram contemplados com jogos da série... Até agora.
"Broken Destiny" chega ao portátil da Sony com várias promessas interessantes. A principal delas consiste em agrupar o melhor da série — com exceção dos lutadores de "Star Wars", Darth Vader e Yoda — em apenas um game. O elenco é assustador e ainda conta com um personagem inédito denominado Dampierre. Além disso, o título contará com uma série de características únicas que, com certeza, farão os fãs da série se arrepiarem.
Figuras ilustres
Bem, pode-se dizer que o conjunto de lutadores conta com alguns dos personagens mais famosos da franquia: Taki, Mitsurugi, Tira, Astaroth, Ivy, Cassandra, Voldo, Siegfried e Hilde são bons exemplos. Serão mais de 20 lutadores desbloqueáveis que farão jus às lutas de "SoulCalibur IV" (o famoso título para PlayStation 3 e Xbox 360), mesmo na pequena tela do PSP.
Os vídeos e as imagens comprovam os anúncios feitos pela Namco. Ao que tudo indica, "Broken Destiny" será praticamente um "SC IV" no portátil da Sony, pois os personagens se movimentarão magnificamente e a música vai envolver fortemente todos aqueles que já tiveram a oportunidade de experimentar algum game da série. É claro que os desenvolvedores da Project Soul tiveram o cuidado de não importar diretamente as características de outros games. O game do PSP, surpreendentemente, foi criado para que iniciantes em SoulCalibur possam mergulhar fundo na dinâmica das lutas com o melhor de "SC IV", além das unicidades da versão para o portátil.
Isso significa que um modo single player de peso está sendo criado pelos desenvolvedores para que os iniciantes possam, pouco a pouco, conhecer a jogabilidade de maneira ampla e completa. Nesse caso, serão mais de 80 missões de treinamento para a prática de habilidades de luta. Além disso, haverá modos Arcade, Versus e Survival, bem como um modo de criação de personagens.Palavras da NamcoNoriyuki Hiyama, o diretor do game, fez questão de realçar as características técnicas de "Broken Destiny". Efeitos de iluminação impressionantes aparecem nas variações temporais das lutas (dia, noite e pôr-do-sol, por exemplo). Quanto às lutas, Hiyama comentou que os elementos-chave de "SC IV", como destruição de armadura, Soul Crush e ataques críticos, receberam melhorias também. Os jogadores ainda terão a possibilidade de embarcar em combates multiplayer através da conexão sem fio do PSP. Até dois gamers poderão lutar entre si através da conexão ad hoc — um PSP ligado diretamente a outro — e todos estão aguardando o surgimento de um modo online, embora nenhuma confirmação tenha sido feita a esse respeito.
SoulCalibur: Broken Destiny deverá chegar no PSP ainda no terceiro trimestre de 2009. Mas por hora, confiram o trailer do game:


Sobre "X-Men Origens: Wolverine"

Assim como foi nos quadrinhos, nos cinemas o mutante Wolverine precisou brilhar ao lado dos "X-Men" por alguns anos (mesmo sendo o enfoque principal nas aventuras da equipe) para enfim ganhar uma chance de brilhar por si só.
E assim surge "X-Men Origens: Wolverine" (X-Men Origins: Wolverine), que, dependendo de seu sucesso (entenda-se arrecadação) pode ser o primeiro da linha X-Men Origens, contando as origens dos famosos mutantes. O próximo da lista, se tudo correr bem, é Magneto.
Pegando elementos de quadrinhos famosos como Arma X e Origem, o filme inicia com Wolverine ainda criança e segue sua história até a época do Programa Arma X, quando recebe seu adamantium, retirando e inserindo elementos para adequar a trama à cronologia já previamente instituída na trilogia X-Men.
Antes de tudo, a aventura solo de Wolverine é um grande filme de ação, com algumas ótimas sequências muito bem realizadas. Trailers cheios de mutantes convidados criaram o temor de uma trama confusa, mas a verdade é que a maioria desses personagens aparecem bem pouco na tela.
Até mesmo Deadpool (Ryan Reynolds), que pode ter um filme só seu, não ganhou grande destaque, ao contrário do que foi amplamente divulgado por aí. Quem realmente teve bastante tempo na tela, sendo o personagem mais fiel à sua contraparte quadrinística, foi o cajun Gambit (Taylor Kitsch). Suas vestimentas (mais voltadas à versão Ultimate), seu modo de ser e seus poderes foram perfeitamente retratados.
Hugh Jackman está mais uma vez muito à vontade no papel que o lançou à fama e talvez isso atrapalhe um pouco, afinal este Wolverine é praticamente o mesmo, antes e depois do Programa Arma X. Liev Schreiber está muito bem como Dentes-de-Sabre, sádico e violento na medida certa, com um visual bem mais fiel do que o apresentado no primeiro X-Men, quando o vilão foi interpretado por Tyler Mane. Embora tenha sido muito bom ver o personagem tão bem retratado, fica faltando uma explicação decente para sua aparência e modo de agir animalescos no primeiro X-Men.
Outro bom desempenho do lado dos vilões é o de Danny Huston como William Stryker. Disparando mentiras e falsas promessas tal qual uma metralhadora, o cinismo do personagem acaba até o tornando cativante, por mais contraditório que isso possa soar.
Embora um grande filme de ação, Wolverine deve acabar relevado à categoria “Sessão da Tarde”, já que seu roteiro não é dos melhores e a desvirtuação dos personagens foi pesada. Boas lutas estão distribuídas por todo o filme, de tal modo que, mesmo ele sendo curto, a impressão que fica é de qua muita coisa aconteceu assim mesmo. Cenas como Wolverine participando das guerras da História já surgem como momentos memoráveis.
Mas... Em contrapartida, Wolverine acaba se tornando piedoso demais em alguns momentos, fora as partes em que parece mais com um completo imbecil, tal a facilidade com que é enganado por esquemas simplórios e cheios de furos (furos esses bem mais profundos do que o próprio roteiro). Sem entrar em detalhes, uma das grandes reviravoltas da trama tem base num truque pífio, daqueles que não faz nenhum sentido justamente por causa de suas falhas. Pior ainda: o próprio filme apresenta os meios para que o mesmo plano funcionasse perfeitamente, sem furos, graças aos poderes mutantes de um dos personagens envolvidos. Uma pena que todos os envolvidos na produção não tenham percebido algo que é notado de imediato por boa parte dos espectadores.
Mas, o que incomodará mesmo quem lê as HQs são as intermináveis mudanças nos personagens. São mudanças que vão de nacionalidade, passando por nomes, idade, chegando até aos poderes. Deadpool é o que mais sofre, acabando por se transformar num tipo de amálgama de três personagens. O Agente Zero (Daniel Henney), que deveria ser um alemão, acaba se tornando um oriental, que não demonstra nenhum de seus conhecidos poderes. John Wraith (Will.i.am), embora fisicamente adequado, é um dos mais simpáticos personagens do filme, quando na verdade deveria ser um dos grandes vilões. Blob (Kevin Durand) surge magro (!) para só depois engordar, elemento que acaba também alterando a natureza de seus poderes. Emma Frost (Tahyna Tozzi) é em essência outra personagem, já jovem podendo transformar sua pele em diamante, aparentando ser uma boa moça e tendo um parentesco literalmente tirado da cartola com outro personagem do filme.
Entre muitas outras mudanças, há até um erro de divulgação. Dominic Monaghan vinha sendo há meses apontado como o mutante Bico, quando na verdade interpreta Chris Bradley, um mutante um tanto obscuro, que já foi chamado de Raio, membro dos Novos Guerreiros e, quando de sua morte (nos quadrinhos), atuava como o segundo Maverick (o primeiro foi o Agente Zero).
Alguns mutantes fazem rápidas aparições que nos deixam até mesmo na dúvida se eram eles mesmos. Tentem procurar entre essas rápidas participações personagens como Banshee e Mercúrio. Dois personagens aparecem com algum destaque, mas mesmo assim devem passar despercebidos por muitos. Trata-se do casal Hudson, que nos quadrinhos são grandes amigos de Wolverine, além de serem os falecidos heróis Guardião e Víndix, da Tropa Alfa. No filme, é mais fácil procurar por contrapartes de outro casal ainda mais famoso: Jonathan e Martha Kent. Vale notar que seus nomes passam em branco na trama (um problema que se estende por outros personagens). James Hudson acaba tendo seu nome mudado para Travis Hudson, mas prestando atenção nos detalhes, tudo indica que há um James Hudson por aí, mas o filme faz questão de deixar tudo isso bem obscuro.
E quanto à Raposa Prateada (Lynn Collins)? Até nos quadrinhos trata-se de uma personagem confusa, mesmo com poucas aparições, daquelas que pouca gente gosta. Embora linda nas telas, provavelmente não cativará a ninguém.
Há ao menos mais um personagem bem retratado. Ciclope (Tim Pocock) aparece ainda jovem, num visual até melhor do que o usado na trilogia X-Men, bem fiel aos seus primeiros anos: tímido, retraído, com um modelo mais clássico de seus famosos óculos e magro (vale lembrar que seu apelido antigamente era Magrão). Em seus poucos momentos na tela, se mostra bem melhor retratado do que nos demais filmes.
Há ainda uma boa participação surpresa de um grande personagem ao final do filme, infelizmente muito prejudicada por péssimos efeitos por computador. Aliás, os efeitos especiais ainda não conseguiram criar garras de adamantium convincentes para o personagem. Já são quatro filmes com ele, e em todos as garras apresentam um visual bem amador. Ao menos as garras de ossos ficaram muito bem feitas.
Como já alardeado por todos os lados, o filme tem de fato cenas diferentes após os créditos, distribuídas em diversas cópias, numa tentativa de fazer com que o público veja o filme mais de uma vez. Algumas são úteis, outras não. O melhor mesmo é esperar para ver todas juntas no DVD.
O futuro de X-Men Origens: Wolverine não é garantido. Um filme divertido, com bastante ação, tem também grandes problemas, alguns mais graves do que outros, que podem prejudicar seu desempenho nas bilheterias.
Por : Leonardo Vicente Di Sessa
 

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